quinta-feira, 31 de março de 2011

A Psicologia ou as psicologias

A madrugada desta segunda – feira (28-03-2011) foi a minha inspiração, comecei a ler o texto e quando percebi já havia terminado e já estava “bolando” na minha mente como iria fazer minha postagem!
“de psicólogo e de louco todo mundo tem um pouco”.
Este é o dito popular que explica o domínio da psicologia no nosso dia-a-dia, o quanto ela é usada no nosso cotidiano. Atire a primeira pedra... Quem nunca deu uma de “psicóloga” para uma amiga quando ela mais precisou? Qual mulher nunca tentou entender o pensamento do homem? Essa psicologia usada nesse sentido é denominada psicologia do senso comum.
Queridos Conversadores! Para sabermos o que é ciência, precisamos distinguir do chamado senso comum:
Senso Comum X Ciência

Diríamos que o senso comum não se caracteriza pela investigação, satisfaz-se com o imediato, esse tipo de conhecimento (Saber o momento certo de atravessar uma avenida; O que seria bom para a cura de certas doenças; Como conquistar aquela pessoa que desejamos; etc.) que são acumulados de geração para geração é chamado de senso comum. È caracterizado pela subjetividade e submete o conhecimento adquirido (através da observação ocasional) a superstições, fé, dogmas, ou seja, constrói uma realidade espontânea. Já a ciência constrói a sua realidade com base na observação sistemática através de instrumentos, fatos, na experimentação e, sobretudo na razão, ou seja, refere-se a um sistema de adquirir conhecimento baseado no método científico. A frase mais interessante pra mim encontrado no texto que se refere a “ciência” é: “Um novo conhecimento é produzido sempre a partir de algo anteriormente desenvolvido. Negam-se, reafirmam-se, descobrem-se novos aspectos, e assim a ciência avança”. A ciência tem como característica “Aspirar a objetividade”:
“A ciência aspira pela objetividade ao tentar superar as condições subjetivas, marcadas pela nossa sensibilidade ou idiossincrasias. São objetivas porque a ciência é uma instituição social em que as atividades de cada cientista, como membro de uma comunidade intelectual, estão sujeita a crítica dos demais.” (Aranha e Martins, p.172)

Qual é realmente o objeto de estudo da nossa querida “Psicologia”?

- Seria o comportamento Humano!?
- Ou é o Inconsciente?!
- Ou é a consciência humana?!
- Ou ate seria a personalidade?!


Com essa diversidade de objetos, entende-se que essa situação leva-me a questionar a caracterização da psicologia como ciência e a solicitar que no momento não existe uma psicologia, mas “Ciências psicológicas” embrionárias e em desenvolvimento.
A psicologia colabora com o estudo da subjetividade que é considerada a contribuição para a compreensão da vida humana:

“Nossa matéria-prima, portanto, é o homem em todas as suas
Expressões, as visíveis (nosso comportamento) e as invisíveis (nossos
sentimentos), as singulares (porque somos o que somos) e as genéricas
(Porque somos todos assim) – é o homem corpo, homem-pensamento,
homem-afeto, homem-ação e tudo isso esta sintetizado no termo subjetividade”

            A subjetividade é a maneira de sentir, pensar, fantasiar etc. È o que constitui o nosso modo de ser:
Por exemplo: Sou Géssika thissiany, sou filha de Brasileiros, adoro matemática, curto forro e axé, estudo, sou flamenguista fanática, hobby: Internet, ou seja, cada pessoa tem sua singularidade.

            Hoje, a psicologia ainda não consegue explicar certas coisas sobre o homem, pois é uma área da ciência relativamente nova, o “homem” está em movimento e em transformação, gerando novos caminhos para a psicologia, a ciência é na verdade um exercício de diálogo entre o pensamento humano e a realidade. Nesse sentido, tudo o que ocorre com o homem é motivo de interesse para a ciência, que deve aplicar seus princípios e métodos para construir respostas.

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